Reunião define mobilização pela instalação da Região Metropolitana de Blumenau

Uma reunião no auditório da Associação dos Municípios do Vale Europeu (AMVE) na noite de quinta-feira, 17, significou mais um passo para a implantação da Região Metropolitana de Blumenau, que tem hoje as cidades de Blumenau, Gaspar, Indaial, Pomerode e Timbó

Em Santa Catarina há 11 regiões metropolitanas que foram criadas por lei estadual, mas só a da Grande Florianópolis teve instalação efetiva até agora. 

Em todo o país, as Regiões Metropolitanas se caracterizam pelas áreas urbanas de diferentes cidades interligadas entre si onde exercem uma mútua relação estrutural e de interação nos aspectos físicos, políticos, culturais e econômicos.

Segundo o deputado estadual Ivan Naatz (PL), que organizou a reunião, essa situação de interdependência e de cooperação entre os municípios já é uma realidade consolidada

Mas para ele, é preciso evoluir no sentido de tratar de forma conjunta e com menor custo os desafios comuns como mobilidade urbana, segurança pública, ampliação do saneamento básico e melhoria do transporte público e da infraestrutura geral. 

O grupo admite que ainda há certas resistências em função de questões político-administrativas regionais, mas também muito em razão da falta de mais informações sobre como funciona efetivamente uma região metropolitana.

Neste sentido, o grupo presente aceitou a proposta do prefeito Mário Hildebrandt, de Blumenau, de realizar um seminário dirigido aos demais prefeitos, vereadores e lideranças regionais, ministrado por técnicos e autoridades públicas que já participaram da implantação de outras regiões metropolitanas pelo país.

Esse seminário já ficou pré-agendado para a segunda quinzena de fevereiro de 2023. Gradativamente, também será formada uma Comissão Mista Suprapartidária para acompanhar o processo de mobilização.

Se for efetivamente implantada, a Região Metropolitana de Blumenau terá uma população total estimada de 590 mil habitantes e  economicamente com um PIB (Produto Interno Bruto) concentrado nas cidades de cerca de R$ 23 bilhões. 

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