O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), e o vice-reitor da Furb, João Luiz Gurgel da Silveira, estiveram em Brasília junto com o governador eleito Jorginho Mello (PL) para mais uma tentativa de federalização da Furb.
Segundo o prefeito Mário, a reunião na capital federal com o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas de Souza, foi bastante produtiva. Foi entregue a ele umrelatório, produzido pela comissão pró-federalização que é composta por membros da Prefeitura e da Universidade Regional de Blumenau, que traz a viabilidade de tornar a Universidade uma entidade de educação federal.
A partir de agora, esse relatório servirá de base para a elaboração de um projeto de lei que poderá ser encaminhado ao Congresso Nacional, e posterior ao Município, para que se consiga aprovar de fato a Federalização da Furb.
O senador eleito Jorge Seif (PL) e o governador Jorginho Mello acompanharão o trâmite do documento junto com o Ministro da Educação, Victor Godoy, e o Ministro da Economia, Paulo Guedes para juntos, tentarem ainda em 2022 tirar do papel esse plano.
A novela para tentar transformar a Furb numa Universidade Federal vem desde o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2011, que inicialmente dizia desconhecer o projeto. Nesse mesmo ano, a presidenta anunciou a criação do campus da UFSC em Blumenau.
A reitoria da UFSC havia feito uma proposta de fusão, sugerindo 10 cursos de incorporação gradativa, começando no segundo semestre de 2012 e criando 6,3 mil vagas até 2020.
Em 2012 a Furb não mostra interesse na proposta da UFSC e apresenta o modelo de tutoria. Sem o acordo entre as duas universidades, se recorre ao MEC para encontrar o melhor da federalização.
O tempo foi passando e a UFSC acabou criando um campus próprio em Blumenau e a Furb continuou com a sua saga de tentar sensibilizar os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) pela federalização, mas até hoje não teve sucesso.
O fato é que a Furb acabou virando um elefante branco que não consegue gerar recursos para se manter, mas exerce papel muito importante para a comunidade na prestação de serviços essenciais, como em consultas médicas e odontológicas, e castração animal.
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