O discurso e a prática não estão convergindo

As eleições no Brasil acabaram oficialmente e os deputados estaduais e federais foram escolhidos, o senador foi escolhido, Jorginho Mello (PL) foi escolhido para ser o governador de Santa Catarina e Lula foi o escolhido para ser o presidente do Brasil.

Mas durante os quase quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL) dizia-se, principalmente na pandemia, que o Brasil não poderia parar e agora, com os resultados das urnas, alguns poucos extremistas de direita tentam parar o país por não aceitarem a derrota do candidato Bolsonaro.

Os aliados do atual presidente da República obviamente que não gostaram e estão tristes pelo resultado das eleições, mas já disseram que aceitam a derrota e que vão trabalhar para melhorar o desempenho da direita em 2026.

Do ponto de vista político, Bolsonaro foi eleito para ser o líder da oposição ao governo Lula e caberá a ele construir esse novo caminho e ser ou escolher alguém capaz de vencer as próximas eleições para continuar o trabalho feito nesses quatro anos.

Mas antes cabe a ele fazer a sua primeira declaração depois da derrota e acalmar os ânimos de quem está fazendo justamente tudo aquilo que ele lutou contra durante o seu governo. Santa Catarina não pode, com a economia que tem, se expor desse jeito para o resto do país.

O resultado dessas paralisações pode ser desastroso para o futuro do estado não só do ponto de vista econômico, mas principalmente do ponto de vista político. Somos sim um estado de direita e a eleição provou isso, mas não podemos ser vistos como um estado intransigente por causa de poucos que não querem cumprir a Constituição.

Já há problemas na saúde e educação e esses transtornos penalizam justamente o eleitor bolsonarista. Ninguém é impedido de questionar o resultado, de questionar as decisões do judiciário, mas há que se ter consciência que existem outros meios democráticos para reivindicar aquilo que se quer.

A grande maioria dos catarinenses não apoiam os grupos que fecharam as estradas e isso também pode arranhar a imagem da direita que, mesmo não sendo a grande culpada, vai ser lembrada por uma imposição descabida nesse momento político do Brasil.

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