Será que o Mário e Maria está sendo deixado de lado pelo prefeito de Blumenau

Na noite de quarta-feira, 26, o deputado estadual Ivan Naatz (PL) e o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), organizaram uma reunião no Clube 25 de Julho, no centro da cidade, para reafirmar o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Estavam também a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB), secretários municipais, vereadores, lideranças do Partido Liberal e muitos comissionados da administração pública municipal.

O fato que mais chamou a atenção dessa reunião foi o discurso de Naatz que iniciou dizendo que “pra alinhar é Bolsonaro em Brasília, Jorginho Mello em Florianópolis e Mário Hildebrandt em Blumenau”.

Logo após, o deputado estadual convidou o prefeito para se filiar no PL para ser o coordenador da sucessão municipal de 2024 e também para filiar as pessoas que estão com Mário na prefeitura, mas que hoje estão em outros partidos.

Com a vitória nas urnas, hoje Ivan Naatz é o candidato natural do PL à Prefeitura de Blumenau e ele já vem trabalhando para trazer a administração de Mário para próximo de Jorginho Mello, que deve se eleger governador, e depois para ter o apoio do prefeito na sua candidatura de 2024.

Mas a pergunta que não quer calar é: como ficará o projeto Mário e Maria que tem como ideia principal fazer de Maria Regina Soar a sucessora de Hildebrandt? Será que vai ser abandonado porque o PSDB já não é mais um partido atrativo e está no mesmo caminho do MDB municipal?

São perguntas ainda sem respostas, pelo menos para nós. Mas Mário Hildebrandt já conversou com Jorginho Mello durante a visita dele na Oktoberfest e alinhou alguns pontos importantes, como a manutenção da liberação das verbas prometida pelo governador Carlos Moisés (Republicanos).

Obviamente que Jorginho Mello, político experiente que é, também fez exigências e depois do segundo turno eles vão voltar a conversar para primeiro concretizar a filiação de Mário no PL e depois para alinhar os próximos passos visando as eleições municipais.

A meta de Jorginho Mello é ter o maior número de prefeituras possível em Santa Catarina, mas em especial as maiores, como Florianópolis, Joinville e Blumenau, para garantir mais folga na sua reeleição, se vencer nesse segundo turno, lá em 2026.

O fato é que já corre a conversa nos corredores da Prefeitura de Blumenau que o projeto Maria Regina não emplacou e que deve ser revisto. O que não mudou na cabeça do prefeito é que ele quer colocar André Espezim (Podemos) como vice em uma chapa capaz de vencer as eleições.

Resta saber se o nome do secretário de comunicação se sustentará até 2024, muito pela baixa votação que teve como candidato a deputado federal nessas eleições. Algumas investigações que estão correndo no Ministério Público têm como foco a Secretaria de Comunicação e isso também pode atrapalhar.   

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