As definições desta quarta-feira, 5, acabaram sendo como todos já esperavam. O candidato Jorginho Mello (PL), que vai disputar o segundo turno em Santa Catarina com Décio Lima (PT), recebeu os apoios de partidos que ficaram pelo caminho.
O MDB CATARINENSE
Com a presença dos deputados federais e estaduais eleitos, o MDB catarinense confirmou o apoio ao candidato do PL e também ao presidente Jair Bolsonaro. No cenário nacional o partido liberou seus filiados para escolherem seus candidatos.
A presidenciável Simone Tebet já anunciou apoio para Lula e o ex-presidente Michel Temer fechou com Jair Bolsonaro e também com Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo nesse segundo turno. O anúncio oficial de Temer sai depois de uma reunião com o presidente.
O PSD COM GEAN LOUREIRO
Já o PSD de Santa Catarina manterá o apoio a Jair Bolsonaro no cenário nacional, mas em Santa Catarina decidiu pela neutralidade. Milton Hobus, presidente do partido aqui no estado, disse que “Seria oportunismo apoiar uma eleição que está praticamente ganha em Santa Catarina”.
O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil) participou da reunião pessedista junto com lideranças como os deputados estaduais Júlio Garcia, Marlene Fengler e Ismael dos Santos.
PARTIDO PROGRESSISTA SEM AMIN
O PP também ficará do lado de Jorginho Mello. O anúncio foi feito numa reunião do candidato do PL com os deputados estaduais Altair Silva e José Milton Scheffer e com o presidente do Progressista, Silvio Dreveck. O fato importante foi a ausência do senador Esperidião Amin, que ainda não se pronunciou sobre esse assunto.
TUCANOS JÁ FECHARAM
O pessoal do PSDB já tinha anunciado na terçça-feira, 4, o apoio a Jorginho Mello. O fato interessante é que Jorginho Mello, se eleito, tem intenção de colocar a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), que conquistou a reeleição, como secretária de saúde do estado. Com isso, a deputada federal Geovânia de Sá, que não se reelegeu, mas que ficou na primeira suplência da federação PSDB/Cidadania, assumiria a vaga de Carmen na Câmara Federal em 2023.
SÉRGIO MOTTA, MOISÉS E O REPUBLICANOS
O deputado estadual Sérgio Motta, que é o presidente do Republicanos em SC, esperava mais das urnas em 2022. Além dele, ele acreditava que o vereador Egídio Beckhauser, de Blumenau, o ex-prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, o ex-secretário de Administração Penal, Leandro Lima, e Lucas Esmeraldino tivessem êxito nessas eleições.
Mas também jogou um pouco da culpa no governador Carlos Moisés que, além da dificuldade de aceitar as mudanças de rota na campanha, não se aproximou do eleitor evangélico e bolsonarista. Motta levou 70 pastores na Casa D´Agronômica para mostrar que Moisés estava com Bolsonaro, mas na reunião o governador fez tudo errado, dizendo que os pastores deveriam estar com ele pelo seu governo e não por Bolsonaro.
REUNIU A BANCADA
E nessa quarta-feira, 5, Jorginho Mello reuniu a super bancada eleita do PL, com 111 deputados estaduais e 6 federais, para traçar as estratégias em favor de Bolsonaro em Santa Catarina e também para a sua campanha nesse segundo turno. Jorge Seif não esteve presente porque está em Brasília participando das reuniões com o presidente da República.
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