Qual será o melhor modelo econômico para os próximos quatro anos?

É a partir da proposta econômica que o eleitor deve escolher se quer Bolsonaro ou Lula para os próximos quatro anos. Na verdade, é isso que realmente vai impactar na vida de todo o povo brasileiro.

Bolsonaro promete a continuidade de uma economia reformista, de viés mais liberal, onde Paulo Guedes prosseguirá com os planos já traçados desde 2019. O ministro da economia vai continuar com a redução de impostos sobre o consumo para promover a reindustrialização do país através da extinção do IPI.

Ele quer implantar uma reforma tributária que simplifique a cobrança de impostos e desonere as empresas. Mas ele também quer colocar em prática o imposto sobre lucros e dividendos para quem ganha mais de R$ 500 mil por mês.

Bolsonaro deve também continuar com a privatização de empresas estatais, como no caso dos Correios e da Petrobrás. Os ativos imobiliários devem ser vendidos e a digitalização do governo deve ganhar força para diminuir o gasto com o funcionalismo público no país.

Guedes quer aumentar a abertura econômica do Brasil com a redução de alíquotas de importação, realização de novos acordos comerciais e a conclusão do acordo de adesão do Brasil à OCDE. Ou seja, Guedes e Bolsonaro oferecem ao eleitor um país com menos impostos, menos burocracia, menor intervenção estatal e maior liberdade econômica.

Depois da pandemia, mais precisamente em 2022, o Brasil vem colhendo frutos positivos. O país tem uma inflação acumulada menor do que os EUA e a Alemanha e um crescimento maior do que o da China.

O Real é uma das poucas moedas que se valorizou em relação ao dólar e pela primeira vez na história o Banco Central interrompe a sequência de altas de juros antes do Banco Central Americano. Sem falar que primeira vez em 9 anos o país terá um superávit primário, enquanto países de primeiro mundo veem seus déficits nas contas públicas aumentarem.

E O QUE LULA OFERECE?

Já a política econômica petista defende e quer que o Estado seja a locomotiva da econômica do país. Lula vai revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal, ou seja, Lula quer tirar do caminho leis que impediram o Brasil de cair no abismo econômica nos últimos anos e promete voltar a interferir em diversos setores da economia.

O petista deseja controlar a política de preços dos combustíveis, o que do ponto de vista econômico é um grande erro, pois foi isso que causou grande parte do rombo na Petrobrás no governo de Dilma Rousseff.

Lula tem no seu plano de governo manter empresas estatais sob o controle do estado e de instituir a oferta de subsídios para grandes empresas. Lula já disse que, se eleito, vai interromper o processo de privatização da Eletrobras.

Vimos que nos governos de Lula e Dilma, do ponto de vista econômico, não se teve um legado de crescimento sustentável, pelo contrário, o que ficou foi uma conta gigantesca para ser paga pelas próximas gerações

O governo Dilma deixou o país, mesmo sem nenhum evento como a pandemia, com uma inflação de quase 11% ao ano, 14 milhões de desempregados, trajetória insustentável da dívida pública e a pior recessão da história. Realmente ela não caiu por acaso, pois meteu os pés pelas mãos.

No primeiro governo de Lula teve-se, em um primeiro momento, um período crescimento econômico relativamente elevado, mas esse crescimento se deu por conta do cenário internacional que subiram os preços das commodities que beneficiou muito o Brasil.

O grande problema foi que se gastou mais do que arrecadou para intensificar as políticas assistencialistas que não resolveram o problema dos mais pobres. Talvez o ponto positivo do governo Lula tenha sido o Bolsa Família que colocou dinheiro diretamente no bolso do brasileiro, mas do outro lado teve que aumentar impostos para cobrir parte do rombo, o que de certa forma não é lembrado pela população.

Enfim, ficará na mão do eleitor decidir se quer uma política econômica mais liberal, diminuindo a intromissão do estado no desenvolvimento da economia, ou se quer um governo mais paternalista e controlador, que aumenta o imposto da classe média para sustentar programas sociais, tirando o protagonismo da iniciativa privada e colocando todo o controle na mão do estado.

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